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Osteoporose

A Osteoporose é uma doença que atinge os ossos, diminuindo a quantidade de massa óssea. Com isso, os ossos vão se tornando mais fracos, quebrando-se facilmente.

Nossos ossos, embora pareçam estruturas bem duras e inativas, são formados de substâncias que se modificam ao longo de nossas vidas.

As células ósseas estão constantemente sendo substituidas, aproveitando-se as células velhas para se formar um novo tecido ósseo. Esse processo depende de vários fatores como genética, boa nutrição, manutenção de bons niveis de hormônios e prática regular de exercícios.

Quando terminamos nossa época de adolescência, nossos ossos param de se formar, atingindo o máximo de densidade óssea por volta dos 30 a 40 anos de idade, tanto para homens como para mulheres. É nessa época então que o nosso corpo passa a ir perdendo a massa óssea, sendo que para mulheres após a menopausa, este processo é mais acelerado.

Homens e pessoas da raça negra têm menos chance de serem acometidos pela doença.

As mulheres, principalmente as de origem européia, são as mais susceptíveis. Estudos têm demonstrado que existe uma tendência familiar para se ter a doença, ou seja, se sua mãe tem osteoporose, a sua chance de ter também é muito grande.

Descobriu-se recentemente um gene que causa cerca de 30% dos casos de osteoporose. Esse gene faz com que os ossos se tornem muito finos, em geral 18 anos após o início da menopausa, cerca de 10 anos antes da época esperada.

Ainda não existe nenhum teste disponível para se detectar esse gene, mas pelo menos pode-se saber as pessoas que têm a tendencia de adquirir a doença.

Para que o osso se torne mais compacto, é necessário ingerir aproximadamente 1000mg de cálcio por dia.

O que acontece é que quando não ingerimos a quantidade de cálcio suficiente para manter outras funções do nosso corpo em que ele é necessario, nosso organismo começa a tirar o cálcio dos nossos próprios ossos.

Dessa maneira, os ossos passam a ficar mais "fracos". Outro fator importante para o aparecimento da osteoporose é o nível de hormônios em nosso corpo. O estrogênio, que é um hormônio feminino, ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de cálcio nos ossos.

Quando a mulher entra em menopausa, os níveis desse hormônio caem abruptamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio, tornando-se mais sensíveis a fraturas.

Outras situações também podem levar à diminuição de estrogênio no nosso corpo, como é o caso das doenças do ovário ou a retirada cirúrgica do mesmo. Esse processo de perda óssea continua de 3 a 7 anos após a menopausa.

A osteoporose pode acometer a mulher dentro de 15 anos após a menopausa, sendo que a fratura de vértebras é o sintoma mais comum. Mas a osteoporose também pode atingir homens.

É a osteoporose senil, que ocorre por volta dos 75 anos de idade, causando fraturas do quadril ou mesmo fraturas das vértebras.


Sintomas

Como já citei anteriormente, as fraturas são os sinais mais frequentes. Nas mulheres, é muito comum a fratura das vértebras da região lombar, provocando uma dor aguda nas costas, que pode durar meses ou pode ocorrer gradualmente, sem muita dor.

Outro sinal importante é a fratura da cabeça do fêmur, comum tanto em homens ou mulheres, em geral acima de 65 anos de idade. Além da dor que pode resultar dessas fraturas, podem acontecer deformidades, inclusive uma diminuição da altura da pessoa, por perda da massa ossea.


Diagnóstico

Através de raio-X da coluna, pode-se notar que as vértebras estão menos densas do que normalmente, além do aparecimento das deformidades ósseas ou compressões, se estiverem presentes.

Também existe um teste conhecido como DEXA, que mede a densidade do osso através de partículas marcadas dirigidas para as áreas mais críticas. Outra maneira de se medir a densidade óssea é através da tomografia computadorizada.


Tratamento

Na verdade, é muito mais fácil previnir a osteoporose do que tratá-la. Como se sabe, os níveis de estrogênio caem acentuadamente após a menopausa, aumentando o risco da mulher ter osteoporose.

Com isso, a administração de estrogênio para as mulheres que estão entrando na menopausa tem ajudado muito na prevenção da doença, além de aliviar os sintomas que geralmente ocorrem durante a menopausa e reduzir o risco de se ter um infarto do coração. Mesmo as pessoas que já têm a osteoporose, têm sido beneficiadas com o uso de estrogênio, diminuindo o risco de fraturas.

Outro fator de grande importância na prevenção da osteoporose e a administração de cálcio. Da mesma forma, se a pessoa já tem a doença, o cálcio deve ser dado na quantidade de 1000 a 1500 mg por dia.

Um hormônio que tem sido usado ultimamente para o tratamento da osteoporose é a calcitonina. Ela tem por função evitar que o cálcio saia dos ossos, evitando-se assim que ele seja "consumido" pelo nosso corpo.

Muitos estudos têm mostrado que aumentando-se a quantidade de exercícios físicos pode-se diminuir a chance de ter osteoporose. Pode ser qualquer tipo de exercício: andar de bicicleta, correr, andar, dançar ou qualquer outro.

Como não poderia deixar de ser, a dieta tem um papel bastante importante na prevenção da doença. Procure ingerir alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, verduras como brócoli e repolho, camarões, salmão, mexilhões e ostras.